Holmes Rolston desafia a ortodoxia da sociobiologia que naturaliza a ciência, a ética e religião. Ele argumenta que os processos genéticos não são cegos e egoístas, e que a natureza não é imoral. Argumenta que os fenômenos da religião não podem ser reduzidos aos fenômenos da biologia. Genes, Genesis and God investiga a alegação de que a ciência, a ética e a religião podem ser naturalizadas em uma análise da biodiversidade através da história evolutiva. Rolston procura articular como os valores são formados e transmitidos em ambas histórias, natural e cultural.
Analisando o universo dinâmico e o contínuo desenvolvimento da humanidade, Rolston argumenta que há duas explicações básicas para o progresso evolutivo: alguém pode inclinar-se para uma explicação científica ou uma explicação religiosa para a criação do universo e da humanidade, ou, Rolston acredita, pode-se encontrar uma terceira possibilidade que articula sobre a media entre as duas visões. Genes, Genesis and God analisa os domínios da ciência, ética e religião na história da evolução natural e história cultural. Rolston defende que todas as três áreas da ciência, ética e religião são essenciais para a compreensão da auto-identidade humana porque os humanos vivem em um mundo denominado por ambos, natureza e cultura.


"Os organismos inteiros podem competir com sucesso se as suas partes trabalham juntas, o que exclui genes egoístas o quão determinantes o papel da cultura e restrições genéticas podem circunscrever ou regular o comportamento humano e como a cultura não é indiferente à transmissão genética. Isto é claramente demonstrado pela análise do desenvolvimento da linguagem e das idéias nas culturas da raça humana. Os três últimos capítulos buscam explorar o modo como a ciência, a ética e a religião podem ser entendidas como tendo papéis semelhantes mas distintos na criação da auto-identidade humana. Rolston investiga a ciência, a ética e a religião pela naturalização (através da análise do contexto do desenvolvimento evolutivo), a socialização (por investigar o contexto cultural por inteiro), e valoração (articulando as contribuições singulares) cada qual para explicar como a ciência, a ética e a religião e a influenciam a identidade humana.
No Capítulo 4, "Ciência: naturalizada, socializada, valorada" Rolston explora o papel da ciência na geração e distribuição de valores e como o conhecimento humano da ciência está em constante evolução com base na evolução da humanidade. Comparando o desenvolvimento genético ao desenvolvimento científico Rolston afirma, "foram eliminadas milhares de mutações para cada uma agora codificada em nosso DNA. Nesse sentido, todo o empreendimento científico se move por lançar hipóteses à frente na vanguarda da experiência, por testes afins, e preservando apenas aquelas poucas que têm sucesso. "(170) capítulo 5:" Ética: naturalizada, socializada, valorada" investiga o desenvolvimento e evolução da ética e valores humanos. A espécie humana é comparada a outras espécies animais, como Rolston pesquisa no desenvolvimento da ética e da moral que surge de um mundo amoral natural.
Capítulo 6 "Religião: naturalizada, socializada, valorada", analisa o papel que a religião atua na auto-identidade humana, na cultura e do papel de Deus na criação e natureza. Rolston conclui: "Ao longo da história evolutiva, algo está acontecendo "por sobre" quaisquer e todos os locais e organismos individuais. Mais vem por sob, uma e outra vez. Uma explicação mais plausível é que, complementando a auto-organização, há um Terreno de Informação, ou um Ambiente de Informação, também conhecido como Deus." (59)
Capítulo 6 "Religião: naturalizada, socializada, valorada", analisa o papel que a religião atua na auto-identidade humana, na cultura e do papel de Deus na criação e natureza. Rolston conclui: "Ao longo da história evolutiva, algo está acontecendo "por sobre" quaisquer e todos os locais e organismos individuais. Mais vem por sob, uma e outra vez. Uma explicação mais plausível é que, complementando a auto-organização, há um Terreno de Informação, ou um Ambiente de Informação, também conhecido como Deus." (59)
Heather McDivitt, University of Edinburgh
Teu blog tá muito bom cara!
ResponderExcluirGrande abraço,
Vitor
Muito obrigado, Vítor!
ResponderExcluirEstou com pouco tempo para traduções, numa nova rotina de trabalho, viajando muito, e me estabilizando ainda na nova cidade. Mas creio que logo logo melhorará a frequência.
Abração!